top of page

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (A.V.E.)

 

É uma condição patológica que altera o fluxo vascular com causas que produzem a deficiência ou falta de O2 para as camadas encefálicas (isquemia) ou por extravasamento do sangue (hemorragia) com consequentes alterações das funções correlacionadas as áreas que sofreram a lesão.



- Tipos de A.V.E.: 



  • Acidente Vascular Encefálico Isquêmico (A.V.E.i)
  1. Trombótico
  2. Embólico
  3. Transitório
  4. Lacunar
  • Acidente Vascular Encefálico (A.V.E.h) 
  1. Aneurisma
  2. Angioma
  3. Malformações artério-venosas



 Acidente Vascular Encefálico Isquêmico Trombótico

Tem preferência por vasos de grande calibre. Mais comum durante o período de repouso. É comum ter Acidentes Isquêmicos Transitórios (A.I.T.) prévios.



- Fatores Pré-disponentes



  • Hipertensão arterial
  • Hipercolesterolemia
  • Tabagismo
  • Stress
  • Idade
  • Diabete
  • Obesidade
  • Sedentarismo
  • Alcoolismo



 Lesão da Artéria Cerebral Média



- Quadro Clínico

 

  • ​Hemiplegia / hemiparesia, hemiestesia contralateral de predomínio braquial.
  • No hemisfério dominante pode produzir afasias tanto de interpretação quanto de expressão.



 Lesão da Artéria Cerebral Anterior



- Quadro Clínico

  • Hemiplegia / hemiparesia, hemiestesia contralateral de predomínio crural (maior acometimento em membro inferior).
  • Quando afeta o hemisfério dominante (esquerdo) pode produzir alteração na fala em relação a expressão.
  • São comuns as alterações comportamentais (dificuldade de assimilação das atividades).



 Lesão da Artéria Cerebral Posterior



- Quadro Clínico

  • Hemiplegia / hemiparesia, hemiestesia contralateral com acometimento de membros muito semelhantes.
  • Alterações visuais (cegueira, déficit de campo visual, dificuldade de interpretação visual, nistagmo, diplopia).
  • Ainda o quadro pode apresentar alguns movimentos involuntários devido a lesões que atingem as vias de conexões entre o cerebelo e o tronco encefálico.



 Lesão do Sistema Vértebro-basilar



- Quadro Clínico

  • Hemiplegia / hemiparesia, hemiestesia contralateral na lesão unilateral e na lesão bilateral a manifestação ocorre nos quatro membros produzindo tetraplegia / tetraparesia, tetraestesia.
  • A lesão do tronco encefálico e do diencéfalo é marcada pelo acometimento de vias e associada as debilidades da função destas estruturas e especificamente no tronco encefálico das lesões dos pares de nervos cranianos. 



 Lesão da Artéria Carótida Interna



- Quadro Clínico



  • Hemiplegia / hemiparesia, hemiestesia contralateral de predomínio braquial.
  • Na fase inicial é comum o acometimento visual homolateral da visão.



 - Sequela Geral



Na fase inicial é comum o quadro de hemiplegia no acometimento contralateral e tetraplegia no acometimento bilateral normalmente de tronco encefálico.

Alteração sensitiva também pode estar presente numa fase inicial, após os primeiros meses inicia-se a transição tônica e é comum o retorno de alguns movimentos tornando o quadro parético.

Nas hemiparesias crônicas acompanhadas de espasticidade o padrão patológico de maior ocorrência é:



  • Ombro: abduzido, rodado internamente com ligeira depressão e anteriorização.
  • Cotovelo: semi-fletido
  • Antebraço: pronado
  • Punho: fletido com desvio ulnar
  • Dedos: Fletidos com a característica típica de mão em garra
  • Quadril: extensão
  • Joelho: extensão
  • Tornozelo: flexão plantar com inversão
  • Artelhos: fletidos



 - Durante a Marcha



  • Tronco: anteriorizado com proeminência de inclinação e rotação durante a oscilação.
  • Quadril: durante a oscilação em movimento inicial ocorre aumento exagerado da abdução com retorno ao final da oscilação em plano adutor as vezes acima da linha média.
  • Pés: mantém-se em flexão plantar e inversão em todas as fases fazendo apoio médio anterior durante o apoio (não faz apoio inicial ou toque de calcanhar).
  • Cabeça: inicialmente é rodada para o lado não lesado, posteriormente ela acaba.



 - Complicações Após o A.V.E.



  • Ossificação Heterotópica
  • Trombose Venosa Profunda
  • Deformidades
  • Escaras
  • Dor no ombro
  • Complicações Respiratórias



 - Quadro Clínico



Fase Aguda

O comportamento motor é normalmente de plegia com paralisia flácida, hiporreflexia ou arreflexia tendinosa profunda com ausência de Sinal de Babinsky e Hoffmann.



Fase Crônica

O quadro motor mais comum é de paresia com tônus espástico, hiperreflexia tendinosas profunda e Sinal de Babinsky e Hoffmann.



Tratamento Fisioterapêutico



O tratamento fisioterapêutico dispõe de vários tipos de recursos como: cinesioterapia, termoterapia, mecanoterapia, eletroestimulação, hidroterapia e o uso de órteses e meios auxiliares de locomoção.

É necessário avaliar cada indivíduo no seu contexto para traçar os objetivos e elaborar o tratamento mais eficaz para aquele quadro e explorar ao máximo o seu potencial funcional.

Para Agendar uma Consulta

© 2013 - 2020 by Daniel Leonardo Cobo. Todos os Direitos Reservados.

(17) 9 8182-9159

daniellcobo@gmail.com​

bottom of page