ESCLEROSE MÚLTIPLA
Atinge o Sistema Nervoso Central (S.N.C.), não costuma passar pela fase de depressão.
É uma doença desmielinizante que produz focus ou placas inflamatórias dispersas no S.N.C. principalmente em áreas mielínicas como na medula espinal, diencéfalo, quiasma óptico, próximo ao corpo caloso, região ventricular e cerebelo.
- Quadro Clínico
- Paresia assimétrica e ascendente, pode evoluir para plegia.
- Alteração sensitiva: parestesias, hipoestesias e alteração da propriocepção.
- Espasticidade que induzem a marcha paraparética.
- Dificuldade de coordenar a marcha.
- Neurite óptica (alterações visuais), diplopia (visão dupla), nistagmo (movimentos involuntários do globo ocular), amaurose (sensação de luz em um ponto da parede, lesão do quiasma óptico).
- Fadigabilidade.
- Intolerância ao calor.
- Alterações vésico-intestinais.
Formas de Acometimento
- Forma Benigna
Paciente que tem qualquer tipo de forma esclerótica. Esse sintoma é totalmente revertido e o paciente nunca mais tem (5 a 10%).
- Forma Remitente e Reincidivante
- Remissões quase Completas: reintegração do quadro com longos períodos de estabilidade.
- Remissões Incompletas: curtos períodos de estabilidades com evolução para a forma crônica progressiva.
- Forma Crônica Progressiva: de início lento com constante progressão e incapacidade significante entre 2 a 10 anos.
- Forma Maligna
Progressão severa, rápida com óbito nos primeiros meses de evolução (5%).
Tratamento Fisioterapêutico
O tratamento fisioterapêutico dispõe de vários tipos de recursos como: cinesioterapia, mecanoterapia e o uso de órteses e meios auxiliares de locomoção.
É necessário avaliar cada indivíduo no seu contexto para traçar os objetivos e elaborar o tratamento mais eficaz para aquele quadro e explorar ao máximo o seu potencial funcional.